FELIZ DIA

Não gosto muito dessa época do ano.
Ou melhor dizendo, não gosto desse “nenhem-nenhem-nenhem” de desejos de felicitações automáticos.
Eu desejo feliz Natal e feliz ano novo para aqueles que eu quero mesmo desejar. Por que as pessoas não fazem assim, também? Desejar para aqueles que merecem. Não em vão, ou por obrigação.
É uma banalização, digamos assim.
Quase que um “saúde!”, quando alguém espirra!
Por isso, também não curto o Natal de "muvuca", melhor dizendo, aquele que junta toooodo mundo, porque Natal é família, é união, é "blábláblá"...
Ter que abraçar aquela tia chata e fofoqueira que nunca te deu bola, aliás, te deu sim, quando precisava de ti, para ir comprar salame no mercado? Ah, pois é.
Não quero, não, obrigada.
Há muito tempo, desde que eu me conheço por gente eu não curto festas natalinas, nem reveillon.
Pode ser um trauma, uma característica da minha personalidade, não sei.
Ok, não quero que me entendam. Apenas, me respeitem.
Gosto de festas, sim, adoro. Mas, aquelas que fazem sentido na minha vida.
Não que o Natal não faça sentido pra mim. Natal é uma data muito especial, principalmente aos que crêem em Jesus Cristo e/ou no Papai Noel. Ok, acho legal decorar a casa, montar a àrvore, dar e ganhar presentes, amo a ceia deliciosa que a minha sogra e cunhadas fazem...
Mas, pra mim, ultimamente – mesmo com a minha filha pequena de 3 anos e meio – não estou nada empolgada com estes festejos.
Entrei no amigo-secreto da família por insistência, e não organizei nenhuma brincadeira no trabalho.
Cansei. Desanimei. Saturei. Estou bem sem saco.
Que Papai Noel que nada! Nem o espírito de esperança tenho mais...
Mas, vai passar. Assim eu espero. Na virada do ano passa, quem sabe.
Outro dia eu já estava pensando nesse assunto, e há pouco, quando recebi um e-mail da Chirlei Wichineski, foi o que me inspirou a escrever sobre o título desse artigo: FELIZ DIA.
Pois, poxa: vamos comemorar as alegrias do dia-a-dia. Vamos celebrar a vida e o dia. Seja hoje, seja no dia 25 de dezembro, seja amanhã.
Afinal, depois de amanhã já é dia 20 de dezembro... e, segundo o calendário Maia, será o Fim do Mundo! E com certeza será o FIM para alguém.
Ah, se fosse o fim do mundo mesmo, mas, enfim, isso já é assunto pra outro artigo.
Segue um trecho do e-mail mencionado, para conclusão do que disse acima:
“Então, não é que seja Natal. Você teve 365 dias para desejar o bem, ser feliz, fazer feliz também… amar, dizer que ama, dar presentes, distribuir sorrisos… Louvar ao Criador, agradecer a benção de Jesus. Mas só em dezembro você resolve dizer tudo isto? O aniversariante, este não é aplaudido? O que mais importa é o valor do seu presente? Por isso e por tudo isso, para mim o ano todo é Natal. Amo a todos o ano inteiro, desejo o bem a qualquer um. Façamos assim: a felicidade, o bem querer, a bondade, o amor, não apenas em dezembro deve nascer. Então, é Natal? O que é o Natal? A ceia? O cartão de crédito? A mesa farta? A roupa nova? O Natal poderia ser… Não direi, diga você! Porque para mim, o ano inteiro, a vida é o renascer. Lembre-se a poucos dias iniciará um novo ano e esse será o nosso ano. Você tem o direito de buscar a felicidade onde ela estiver, busque-a... Ame todos, evite inimizade e construa um ano repleto de coisas boas, onde somente os bons frutos irão brotar. Seja feliz Hoje e Sempre!” Chirlei Wichineski.
Feliz dia! Feliz Natal e Feliz Ano Novo!
*Jeanine de Moraes
(foto: minha Isadora com 6 meses de vida)

BONS EXEMPLOS

Desde que o mundo é mundo, é através de imitações que o ser humano se desenvolve. Antes da escrita, antes mesmo da fala, era por observar e seguir exemplos que o homem se desenvolvia.
Ou seja, macaco vê, macaco faz.
Estamos no Século XXI e a velocidade das oportunidades de melhoria do desenvolvimento humano crescem meteoricamente.
Da noite para o dia o novo já virou velho. Num instante surgem novidades, e as atualizações estão cada vez mais rápidas e eficazes.
Olhe ao seu redor. A grande maioria das pessoas estão conectados e interligados nessa rede tecnológica. Do mais jovem ao mais idoso, grande parte da população tem um celular. E perfil nas redes sociais? Quem não tem? Ou, melhor dizendo, quem ainda não tem?
Esse é o nosso mundo atual. Num click estamos conversando com uma pessoa que pode estar lá outro lado da Terra.
Unir as pessoas, facilitar contatos, aproximar, essa é uma das principais funções da Era da Tecnologia.
Unir e reaproximar quem está longe, isso é muito bom. Mas, agora questiono sobre aqueles que estão aqui, ao nosso lado, aqueles que encontramos diariamente e às vezes sequer percebemos a importância destes em nossa vida.
E a estes, não estamos da mesma forma conectados e interligados?
As famílias, os colegas de trabalhos, os amigos, os vizinhos... todos estamos “amarrados” na mesma rede.
Pense um pouco: quantas pessoas estão direta e indiretamente ligadas a nossa vida?
Agora pense em suas atitudes.
O que estou fazendo aqui? Quem são essas pessoas? Estão apenas próximas de mim, de corpo presente, ou eu dou a liberdade e oportunidade de ter uma proximidade com elas?
Esse é o mundo moderno. É muito mais fácil falar ao telefone, mandar um SMS, conversar no MSN, publicar em Facebook, do que ao vivo.
“Antigamente as pessoas eram mais próximas e amigas” alguns pensarão, principalmente aqueles que já passaram dos 25 anos.
E será mesmo? Será que não é a correria do dia-a-dia, e as atribuições da vida que nos fazem pensar assim? Ou quem sabe, agimos assim, e nem percebemos.
Tudo na vida é questão de atitude.
Atitude, meta, fé e trabalho.
Cabe aqui repetir sobre o modo que os primatas viviam, seguindo os exemplos.
E hoje, às portas de 2013, será que o ser humano, apesar de toda a tecnologia, mudou tanto assim?
Somos simples na nossa essência. Cadê, dentro de nós, aquela criança que tinha sonhos, que brincava com a vida? “Ah, quando eu crescer eu quero ser...”.
Hoje não podemos mais brincar de faz de conta. Será mesmo que não?
Embora as atribuições e responsabilidades do mundo dos adultos sejam árduas, não devemos deixar de lado a sensibilidade e a inocência da criança que fomos.
Atitude, meta, fé e trabalho.
Sempre houve e sempre haverá muitas oportunidades na vida. Basta estarmos atentos, perceber que todos somos parte de uma grande rede. Estamos todos ligados um ao outro, assim como uma rede de pescador. Todos os pontos interligados, para assim, pegar um peixe!
Pessoas de sucesso são grandes exemplos que merecem homenagens.
Um profissional de sucesso é aquele que tem o profissionalismo e a simplicidade da vida nas veias. É alguém que, com atitude, meta, fé e muito trabalho soube encarar as oportunidades.
No mundo profissional não existe sorte, existe competência.
“Antigamente havia mais oportunidades.” Será mesmo?
O mundo atual cresce muito velozmente. Assim como a população que está cada vez maior, as empresas também se multiplicam e para se destacar no mercado é preciso competência.
Devido a concorrência que está cada vez mais acirrada, é o espírito de equipe, o elo nesta rede globalizada, e, principalmente, um bom líder, que definem os campeões nesta selva de pedra.
As estatísticas de mercado atuais comprovam que é preciso competência, habilidade e atitude para manter-se no mercado.
E, neste ano de 2012, a Calgaroto Organizações Contábeis Ltda. comemora suas Bodas de Prata. São 25 anos de atitude, meta, fé e muito trabalho.
E o Edgar Calgaroto, esse índio de Cacique Doble, é um grande exemplo de líder.
É com muito trabalho, competência e bons exemplos de homem honesto e de laços comprometidos com a família Calgaroto, Muniz, Morschbacher, Wickert, Klein Boff, Cantini, Machado , Soares e Kautzmann, que faz esta empresa se destacar!
Parabéns, Dega, por seres um grande homem de bons exemplos, e que merece esta homenagem. Que venham mais 25 anos nesta história de SUCESSO de muito trabalho.
* Jeanine de Moraes
(artigo que eu escrevi – por “encomenda” confidencial da Meire Calgaroto, para ler na festa de confraternização da Calgaroto Contabilidade, que ocorreu dia 08/12/12. P.S. : aceitei porque falar do Dega é isso tudo acima mesmo! Parabéns, mais uma vez, Edgar Calcaroto e equipe!)

CASOS E ACASOS

Creio que na vida nada acontece por acaso.
Não creio também em destino, que pra mim o destino não está pré-destinado, não está escrito, como muitos acreditam.
Destino é correr atrás, aproveitar as oportunidades, e fazer por merecer.
São os tombos que nos ensinam a olhar melhor pelo chão por onde andamos.
Ninguém está destinado a sofrer, ser infeliz. Prefiro dizer que cada um é dono do seu destino.
Partindo deste raciocínio, fica muito claro de que nada acontece por acaso, e não porque “estava escrito”. Talvez estava escrito nos seus planos mais inconscientes.
É a lei da atração.
Sem perceber atraímos tudo ao nosso redor.
Eu sou muito “esponja”. Sou meio esponja, meio absorvente, sabe? Me emociono muito fácil e me envolvo numa velocidade meteórica.
Sou oito ou oitenta. Quente ou frio. Morno não, obrigada.
E isso não é muito bom.
É bom sim, porque não fico muito tempo triste. Porém, quando eu sofro, sofro muito, muito mesmo. Sou muito dramática.
Porém, na alegria, sou uma extravagância e exagero em pessoa! Não tô nem aí...
Formalidades têm hora e local, e a vida pode ser curta demais para tanta burocracia.
Não estou dizendo para sair “alla loka”... não!
Quero é dizer que a vida é um espelho.
Pense bem no que desejas, nas tuas atitudes e nos pensamentos.
A lei da atração é, de certa forma, imperceptível, mas é real.
São as surpresas da vida, casos e acasos.
Às vezes não compreendemos porque determinadas coisas acontecem conosco. Tanto as boas, como as ruins.
Mas tudo o que acontece hoje é a ação de uma reação de outrora.
Cuidado com o que desejas e com o que pensas...
Nada acontece em vão. Basta saber analisar os fatos da vida.
Depende unicamente de si mesmo para transformar a vontade em força, para o dia ser perfeito...
E cá entre nós, o que é perfeito pra mim, pode não ser para ti, e vice-versa.
A gente precisa é aceitar que nada é para sempre... e que o destino está em nossas atitudes.
*Jeanine de Moraes

AMOR

O amor de homem para mulher, de mulher para homem, de homem para homem, ou de mulher para mulher, não importa o gênero, é algo tão complexo.
É bom, bom não, é maravilhoso pelo bem que faz.
Faz bem pra pele, pro corpo e principalmente pra alma.
Quando amamos, sem perceber nos cuidados mais, nos preocupamos, ou melhor, nos damos conta de como o amor é vital na vida do ser humano.
Definiria o amor como o sangue que corre nas veias. Amor é o ar que respiramos.
Com amor os percalços da vida ficam mais fáceis de serem enfrentados.
Amor é companhia. Amor é compreensão.
O amor nos dá asas à imaginação. O amor nos encoraja. O amor nos deixa crer em utopias, e até em contos de fadas e aflora nossas fantasias.
Amor é ensinamento acima de tudo.
Relacionamentos são para nos aprimorar. Uma pessoa sozinha pode se divertir, pode se sentir bem, claro, mas com certeza essa solidão é opcional e temporária.
Como a canção de Vinicius de Moraes, “é impossível ser feliz sozinho...”. Isso é fato. Todo mundo deseja, e merece, amar e ser amado.
Amor de amigo é uma das melhores coisas do mundo. É aquela parceria para toda e qualquer indiada, muvuca, bodegueragem, momento deprê, sessão psicoloka, passar horas e horas e horas conversando, e depois de se despedir ainda ter assunto.
Mas o amor dói. Aliás, amor é sentimento tão forte que nos tira do foco, nos desconcentra, nos acelera o coração, dá frio na barriga, calor no peito... amor arrepia!
Sem amor a vida seria tão sem graça.
Embora em alguns casos não seja praticado, acima de tudo deveria estar o amor próprio. Muitas vezes esse, coitadinho, fica de lado, em prol de outrem. Seja por amor aos filhos, que é incomparável e imensurável.
Por vezes, por acreditar que relacionamentos darão certo. Poxa, cadê aquele amor de outrora?
Assim é a vida. Viver é aprendizado. Tudo tem um fundamento. Nada acontece em vão. Ação gera reação... todas essas frases clichês... que por vezes se tornam tão banais.
Amor é emoção. Te faz sorrir, e te faz chorar. Sinal de que tem um coração que ainda bate aí. Saber balancear a razão e a emoção é que não é fácil.
Sabe, cansei de ser gente grande!
Não gosto de histórias em que o Príncipe morre no final...
Ninguém precisa dizer que já está mais que na hora de ver que não vai ser um beijo que vai acordar ou tirar alguém da masmorra, ou da torre.
Se tem idade para acreditar em mundo da fantasia eu não sei, nem quero saber. Cada um com seus sonhos, fantasias e desejos. Cada qual com sua realidade, maturidade, coragem e covardia.
Felizes para sempre não é assim, simples não.
Mas, a história só muda de virarmos a página.
Vou começar a ler outros contos, quem sabe uns contos eróticos... se bem que... daí já é outro assunto...
Ou eu paro de ler. Quem sabe paro de sonhar, e acordo para realidade.
Finalizo com um pensamento da minha querida Cristiane Martins:
“Amar é assim, aquela coisa louca que da noite para o dia bota um sorriso na cara da gente... O amor em si faz você esquecer de tudo que te aconteceu ao longo de um duro dia de trabalho, é encontrar em simples linhas escritas as pressas a cura para a enfermidade, é encontrar em um simples gesto de carinho todo o conforto de uma eternidade, é sentir o cheiro da pessoa amada, mesmo que estejam falando por telefone, é perceber os olhos se movendo, a face corando... é sentir subitamente o coração batendo e te entregando quando você deseja ser forte e negar um sentimento...”
*Jeanine de Moraes

INDEPENDÊNCIA... ou morte!

Eu sou independente, e muito dependente.
Independente para assumir as minhas responsabilidades e correr atrás (por minha conta) do que desejo. A vida me ensinou muito cedo que se eu não fizer por mim, cair do céu, só chuva, e vez que outra, avião.
Dependo de muita gente para ser feliz. Mas, dependo de uma forma boa: do amor que recebo, do carinho, da atenção, do sorriso, do abraço. Isso tudo é vital para mim.
Se é que dependência é sinônimo de algo bom...
Adoro a minha companhia, mas morreria sem pessoas ao meu lado.
Acho que conversaria com formigas, se assim acontecesse.
Quando eu falo de mim, das minhas dores, é porque me sinto bem quando aquilo que me faz sentir muito mal é colocado pra fora.
Preciso desabafar... ou eu iria explodir.. BUUUM!
Para alguns isso pode ser ingenuidade...
Será? Que se danem quem pense assim!
Caio Fernando Abreu tinha razão quando disse que "A gente nunca perder por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro, que não sabe receber!"
Tem horas que cansa. Eu ando cansada de pedir... pedir... de chamar a atenção.
Tolerância e acomodação.
Quero tanto ser feliz. Será utopia mesmo? Quero demais? Sou exigente demais... será?
Mas, como eu disse outra vez, amor não se pede, é gratuito, é reciprocidade.
Finalizo com outro pensamento do Caio Fernando Abreu, que podia muito bem ser meu:
"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.”
*Jeanine de Moraes

SEXO

Não seja hipócrita. Você começou lendo este texto porque pensou que “por aí vem sacanagem”, não é?
Sejamos francos: sexo é bom demais!
Sexo não faz só bem pra pele, faz bem pro corpo e pra alma.
Não falo daquele papai-e-mamãe, que mais parece feijão-com-arroz. Nada contra, eu não vivo sem feijão, nem arroz, mas quero falar é de sexo, para, digamos, valer a pena, mesmo.
Falo daquele fora do “básico”.
Tesão de arrepiar, ficar sem ar, suar, sentir frio e calor na barriga, ou então, as famosas borboletas no estômago! Uau!
Sexo tem que ser como café: bem quente! Hum, tem que ter cheiro bom... hum, tem que ser saboroso. Ai que delícia!
Não estou desvalorizando o sexo “não tô fazendo nada, você também, que tal...”, pois, ter opções como, se não rolar hoje, rola amanhã depois da novela, depois da janta e de colocar as crianças pra dormir. Pois o cônjuge existe ali, diariamente, é uma boa.
Boa? Que tédio!
Bom mesmo é surpreender.
Bom mesmo é, desculpe a frase clichê, mas bom mesmo é “fazer a diferença”.
Não há limites quando o assunto é prazer.
Bom, até que há os limites do seu corpo, mas, principalmente, os limites dentro de sua cabeça.
Sabe aquela pessoa chata, mau humorada, que lembra o Hardy (aquela hiena depressiva do desenho animado, com sua famosa frase “ó céus, óh vida, óh azar”) ? Sim. Até ela, se tiver aquele momento de prazer ma-ra-vi-lho-so, podes crer, no dia seguinte estará radiante, e até dará, logo de manhã cedo, um bom dia muito, mas muito sorridente!
É, a pessoa mal amada, diga-se aqui, mal comida, sofre!
É como ir ao shopping, provar aquela roupa linda que parece que foi feita exclusivamente pra ti, e não comprá-la! Por quê? Porque não havia crédito no cartão, ou nem um real no bolso.
Assim pode acontecer: o sexo começa, vai ficando bom, esquentando e quando vai, vai, vai... bah! Acabou o limite do cartão de crédito!
Tem um comercial de telefone celular que fala em troca de chip, ou seja, trocar o chip do marido.
Sem desdenhar o meu marido – que é um legítimo dono-de-casa de mão cheia - mas ah, como eu queria um assim como o do comercial: que faça massagem, vá as compras sem reclamar, faça manicure, cozinhe, troque fraldas, goste de poesia, curta um romance... Alguém sabe onde tem à venda?
E olha que hoje se pode ter um chip de cada operadora, heim...
Por mais que nos preocupemos com o corpo, e como a maioria das pessoas não vive em academias, faz lipos e plásticas, precisamos aceitar que aquela barriguinha é de menos. E o tamanho, de fato, não importa? O importante é o desempenho?
Ok, um peitão, um bundão, um pernão tem seu valor. Mas o charme, o olhar, o cheiro, o beijo com certeza tem a mesma, ou maior importância.
E, cá entre nós, o tamanho do amiguinho ou amigão, faz grande (ou pequena) diferença?
Tamanho impressiona, claro! Um belo par de peitões também impressiona, mas e aquelas que não são providas de uma farta “comissão de frente”?
O que importa é o envolvimento, o toque, a “pegada”.
A vida precisa de tesão. Sem tesão, sem emoção, sem paixão a vida fica sem graça.
Sejamos boazinhas e boazudas!
Sentir, dar, receber, proporcionar, enlouquecer, viver intensamente é bom demais... é vital!
*Jeanine de Moraes

O QUE VOCÊ QUER?

É difícil tomar decisões na vida. Agir com o coração ou com a razão?
“O melhor amor é aquele que acorda a alma e faz com que avancemos. Aquele que planta um fogo em nosso coração e traz paz na nossa mente.” – Assim disse o personagem Noah, do filme “Diário de Uma Paixão”, baseado no Best Seller “The Notebook” de Nicholas Sparks.
Literalmente eu me lavei chorando assistindo este filme.
Muito bom. Foi uma indicação de uma pessoa muito querida, e que eu recomendo para dar uma sacudida nos sentimentos e nos valores relacionados ao amor e a qualidade do tempo.
O filme conta a história de um senhor que, todo dia, visitava uma senhora com sérios problemas de saúde que prejudicavam irreversivelmente a sua memória. Em cada uma dessas visitas, ele lia um capítulo de uma linda história de amor entre um jovem operário local, que conheceu uma jovem moça de família rica, que estava passando as férias de verão em uma pequena cidade. Eles se apaixonaram e viveram o mais intenso verão de suas vidas. Porém, por imposição da família dela, o jovem casal se separa...
Quer saber mais, assista o filme.
Eu já tinha ouvido falar dele, mas ainda não havia me interessado. Tem coisas que são assim. Acontecem quando tem que acontecer, para fazer sentido.
Entre lágrimas – e eu adoro um filme assim – eu fiquei pensando em como, de fato, o tempo passa depressa.
Eu não sei o que será da minha vida amanhã. Penso tanto, mas não consigo analisar os acontecimentos na minha vida. Enfim, tudo tem seu tempo certo para acontecer. Mas uma coisa é certa: dentro de mim ainda bate um coração sensível, e que tem muito o que viver pela frente.
Se eu sou uma louca romântica, uma sonhadora, não sei. Só sei que dentro de mim há muitas Jeanines, e todas amamos demais.
A vida é um conjunto de encontros improváveis, inesperados, insanos e incertos.
Surtar por amor? O amor tolera, perdoa, compreende. Só o amor faz milagres. Embora o amor seja algo simples e comum.
Como dizia no filme, “por trás de todo grande amor existe uma grande história”.
E o que devemos lembrar? O que guardar dessa vida?
O certo é que envelheceremos e morreremos. Assim eu espero.
FIM.
*Jeanine de Moraes

PRÍNCIPE ENCANTADO, cadê você?

Ah, o amor. Não me canso de falar nesse sentimento tão belo!
O sentimento mais nobre que existe.
O pai de todos, assim como coração de mãe, sempre cabe mais um. E quanto mais se dá amor, mais se ganha!
Já que estou falando em laços familiares, devo falar também da fraternidade, amor de irmão de sangue, irmão ou irmã por afinidade.
A amizade é amor também. Amor de amigo é algo bom demais.
Eu sou uma pessoa muito passional. Amo muito, preciso amar e ser amada. O carinho, físico ou em palavras alimenta minha alma.
Um sorriso, um abraço, uma conversa, um olhar prestando atenção ao que falamos. Isso tudo são formas de demonstrar amor.
Já passei da idade de acreditar em príncipes encantados. Na verdade nunca acreditei. Aprendi com sapos e bruxas a ver o mundo com um olhar muito mais questionador e bem realista.
Mesmo assim eu sonho. Sempre sonhei muito.
Adoro um filme romântico, daqueles de se lavar chorando. Comédias românticas, as mais bobocas, são as minhas preferidas.
Poxa, se na vida real aqueles amores não existem - que pena - então, pelo menos sonhar, entrar naquela história e sentir a emoção eu me permito.
E será mesmo que príncipes encantados não existem?
Hey, você aí, que é honesto, trabalhador, cheiroso (claro!), carinhoso, atencioso, bem humorado e que acredita que o amor é algo maravilhoso e simples... mande seu currículo para jeaninedemoraes@gmail.com !
Será mesmo que entre homem e mulher só há interesse sexual?
Ok, sexo é muito bom, mas e antes e após o ato?
De novo eu falo em carinho, atenção, e isso tudo anda tão banal ultimamente.
Os relacionamentos atuais andam tão velozes quanto a tecnologia. Nem vou entrar na questão do “eu te amo”, que isso sim está mais banalizado do que nunca. As pessoas se amam tanto – da boca pra fora, aliás, virtualmente - e ao vivo a frieza chega a doer de ver.
Há cada vez mais pessoas querendo encontrar sua cara-metade, a tampa da panela, o par do chinelo velho.
Há ainda aqueles que estão em relacionamentos fragilizados, que estão “amarrados” por cordas finas, prestes a arrebentar a qualquer momento.
Será mesmo que quem está fora quer entrar, e quem está dentro quer sair?
Defeitos todos temos. Que graça seria se não existissem os defeitos. São as diferenças que tornam muitas pessoas interessantes, basta saber compreendê-las e respeitá-las.
Mas será mesmo que os opostos se atraem? Segundo a física, até certo período sim, depois até mesmo os polos “cansam” e deixam de se atrair.
Qual a fórmula da felicidade? Não sei. Se soubesse estaria rica.
Mas, posso dizer que o amor é um fator muito relevante, junto com o respeito.
Quando um relacionamento perde o respeito, por mais amor que havia outrora, oh coitadinho, ele vai diminuindo, morrendo, murchando como uma flor, que precisa ser regada.
Bons relacionamentos – como o próprio nome já diz “relacionar: ter relação, ter zelo – exige paciência, tolerância, respeito, carinho e, principalmente amor. Isso tudo deve ser recíproco. Amar é um verbo que precisa ser conjugado por todas as pessoas.
All we need is love – tudo que precisamos é amor – assim como os Beatles, eu ergo essa bandeira!
*Jeanine de Moraes

AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA.

Vingança está mais na moda do que nunca. Assim é o que a mídia televisiva quer (e está conseguindo) colocar na cabeça daqueles que acompanham a atual novela das nove.
Ou tem algo interessante nessa novela que só eu não consigo ver?
Se tem, por favor, me falem, eu não encontrei!
Aqui se faz, aqui se paga. Uma criança, que perde tudo na vida, inclusive o pai, devido uma vigarista, é adotada por uma família rica e amorosa. Podendo recomeçar tudo de novo, anos depois, ela guarda todo esse ódio e vai atrás de vingança!
Minha crítica é referente aqueles que estão escravos de um canal, neste caso, falo da novela do horário da Rede Globo, a “Avenida Brasil”.
Eu também adoro uma novela. Adoro esse folhetim diário, acompanhar o desenrolar da história, o cotidiano de tal personagem, estar por dentro da moda das roupas e acessórios delas, ver as casas e paisagens lindíssimas...
Mas, aqui, estou criticando quem assiste e fica criticando, mesmo discordando, mesmo não gostando continua assistindo, mesmo não agregando nada à sua vida.
Minha sogra é uma pessoa maravilhosa, de caráter admirável, e é uma viciada. Viciada em novela das 9! Seja boa, seja ruim, toca o plim-plim e ela larga tudo, e vai pro sofá.
Eu não assisto essa atual novela do horário nobre do 12 (como diz a minha mãe), e fico intrigada como as pessoas são “viciadas”. Ou melhor, digo, pior, engolem e aceitam o que está passando na televisão. Por quê? Hábito?
Poxa, se é só vingança, violência, malandragem, traição e muitos outros sinônimos de mau caráter, por que assistir?
Muitos dirão que não tem nada melhor em outro canal, que toda novela tem o vilão, bibibi e bobobó, e que a vida real é assim mesmo.
Realmente, a televisão aberta está cada vez pior. Por que será?
E eu novamente pergunto: pra quem é que os escritores e diretores escrevem as novelas? E os programas populares? Para que tipo de público?
O povo brasileiro quer pão e circo, apenas. Se contenta com pouco, se contenta com baixarias e todo o pacote da novela que está batendo recordes de audiência.
Será utopia demais que as pessoas troquem de canal, procurem, por outro programa? Não existe apenas Globo, SBT e Record.
Ah, não tem nada “que presta”? Então, vá numa locadora, pegue um bom filme, assista um dvd com seu filho, aquele filminho que alguém recomendou, ou então aquele lá do casamento do seu primo, aniversário da afilhada, o vídeo do nascimento da sua filha... Ligue o rádio. Escute um CD. Fique apenas no computador. Ligue pra alguém. Vá dormir.
Eu, Jeanine, diria para ler um livro. Livro, revista, o que for agradável e prazeroso.
Será que as pessoas não deveriam parar de reclamar e de seguirem como cães adestrados?
Tem horas que me sinto um ET. Será que vim de outro planeta porque não sei o nome de tal personagem, ou porque eu não conheço aquela tal música, não sei a gíria do momento, que é fala de algum personagem ou de algum programa?
Eu respeito quem assiste e gosta. Cada um com as suas preferências. Se gosta, ok.
Mas, eu critico é quem assiste e não gosta (ou diz que não gosta), e mesmo assim, “dá uma espiadinha”...
Melhor “abafar o caso”, como diz a apresentadora Luciana Gimenez, o Super Pop, da Rede TV!
Só para finalizar, outra pergunta: será mesmo que precisamos estar por dentro dos programas populares que passam na televisão? Gente, tem coisas boas sim.
Ergo a bandeira aqui de que, sim, assista a um programa prazeroso, que traga algo de útil em sua vida. Lixo, não!
Poupe energia. Desligue a televisão.
*Jeanine de Moraes

AGRADECEMOS a preferência


Hoje em dia tudo está de tão fácil acesso. São tantas opções, tantas ofertas, tantas tentações.
Podemos ter tudo o que desejarmos, basta apenas ter limite no cartão de crédito!
Não é de hoje que folhear uma revista deixa a maioria das mulheres deprimidas.
Sim, porque só colocam mulheres lindamente “photoshapadas” em lugares fantásticos e com as roupas e acessórios mais tops que estão na moda.
A mídia coloca na nossa cabeçinha feminina (e tem também colocado na masculina) que para sermos felizes temos que ter o que está ali.
Ter aquela beleza, ou seja, aquele cabelo, pele, corpo, dentes branquíssimos.
Ter aquela roupa, aquele sapato, aquela bolsa, aquele relógio, aquele óculos.
Aliás, coloque isso tudo no plural. Ter um é pouco, tem que haver variedade.
Ok, eu acho moda o máximo, e adoraria, assim como toda a torcida feminina do Flamengo, possuir tudo o que há de bonito e que embeleze. Quem tem condições que vá mesmo rumo à felicidade das compras.
Mas o que falo aqui é de quem não deveria, nem poderia, investir tanto seu dinheiro, e que se ilude a acaba caindo nessa.
Será mesmo que é preciso TER para SER? Acabamos nos frustrando e acreditando de que sim, precisamos daquilo ali para sermos felizes.
A moda muda num piscar de olhos. O velho vira novo. O novo que saiu ontem já virou velho.
Tendências, estilos, estações, idades, eventos... é uma infinidade de opções para a alegria de alguns e preocupações de outrem.
Agora, outro assunto tão banalizado, e que anda em liquidação é o amor.
O que é isso? Onde se compra? É de comer?
As pessoas andam tão carentes e, como eu disse acima, são tantas opções, tantas ofertas, tantas tentações, que o assunto anda muito banalizado.
É tanto apelo sexual, tanta valorização do corpo, um exagero no vulgar e esquecimento à elegância. É o prazer “orgasmático” acima de tudo.
Dá-se tanta ênfase ao corpo (perfeito), que se acaba perdendo a importância pelo principal que é a saúde e a beleza simples e natural.
Não falo como uma invejosa das lindas gostosas do Pânico. Falo como uma admiradora de mulheres lindas e elegantes como a Patrícia Poeta, por exemplo.
Com certeza a idade delas as difere. Porém há muita mulher mais velha querendo usar (e usando) um vestidinho de teenagers.
Mais uma vez, nada contra. Também, nada a favor! É o livre arbítrio.
E nessa carência, ausência de discernimento, com o acréscimo de tanta propagada, tanto apelo, tanto lixo que encontramos por aí, que se acaba utilizando das ofertas evasivas também em relação aos relacionamentos.
Em tudo há muita oferta, belos comerciais, muita propaganda enganosa, e a nossa vontade de consumir.
Cada um vive do jeito que se quer e paga (ou não) suas contas.
Não sou eu que pago as suas, nem você as minhas, mas eu acredito que está na hora de repensarmos no que vale ter e principalmente o que valorizar.
Nem tudo que é bom para alguém será para mim. E vice-versa.
Pensar que 2012 é o ano que o mundo vai acabar desperta uma certa vontade doida de aproveitar, de viver a vida, de curtir o que não se curtiu até aqui.
Arriscar, inovar, mudar é muito importante, mas de nada adianta se dentro de ti há uma pessoa que gosta do jeito em que vive e é feliz assim.
Respeitar o outro é que não é fácil. E é preciso também respeitar a si mesmo.
E assim também é nossa consciência. Toda ação tem uma reação.
Em tudo o que vivemos, pode-se até pensar que não, mas sempre mudamos. De uma forma ou de outra.
Obrigada por ter lido até aqui.
Agradeço a preferência!
*Jeanine de Moraes

INQUIETUDE

Eu não sei lidar com o tédio.
Tenho um grande defeito que é a ansiedade.
Sou uma ariana apressada, rapidinha nas palavras, nos passos.
Nunca tive muita paciência para jogos, e tenho uma grande dificuldade em ouvir as pessoas sem antes tentar adivinhar o que elas estão contando.
Muitas vezes sou uma chata, até inconveniente. Mas quando me dou conta disso, já falei demais.
Mas eu não queria ser assim. Não gosto de ser assim.
Um exemplo é que eu tento, e como tento, prestar atenção nas pessoas, nas coisas. Eu descobri que sou mais observadora e presto atenção quando o locutor não fala diretamente a mim. Assim capto mais as informações.
Aprendo muito lendo também. Leio e faço observações, anotações, ou explicando para alguém algo que acabei de entender. Assim eu aprendo.
Parece que, quando estão falando comigo, meu eu interior tenta se preparar, a qualquer momento, pra uma pronta-resposta. Sendo assim, meus ouvidos escutam, mas o cérebro fica já formulando uma resposta. Ou seja, me estrepo!
Quando vejo já saiu da boca, e pronto!
Já tive sérios problemas com a família, com amigos e até no trabalho por causa desse meu jeito “avoado”.
Ultimamente ando muito atarefada no trabalho, em casa (e quem não está?) e eu relacionei essas falhas de memória, de desatenção devido ao estresse.
Mas, assistindo um programa de saúde esses dias eu me auto-diagnostiquei!
Eu me enquadrei em muitas descrições de um problema chamado TDAH.
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é uma síndrome caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade causando prejuízos a si mesmo e aos outros.
O programa informava que muitas pessoas são hiperativas hoje em dia, devido diversos fatores e tarefas diárias que as “obrigam” a ser assim, e isso é até de certa forma tratado como “normal”, pois o mundo atual é multiatarefado, cheio de muita informação e possibilidades, e o ser humano do século XXI tornou-se mais flexível as muitas tarefas diárias do mundo moderno. Basta se organizar e vive-se bem.
Mas o que me chamou a atenção é que o que é definido como um problema de saúde é quando essas características se intensificam em pelo menos dois contextos diferentes (geralmente em casa e na escola/trabalho), principalmente quando há o predomínio de desatenção em alguns sintomas que persistem pelo menos 6 meses.
E, definitivamente, eu me enquadro em 90% dos sintomas. Não vou citá-los, pois são muitos.
Eu não havia me dado conta desse meu problema até esses dias, quando tive uma séria discussão com uma amiga, e um dos assuntos foi esse meu jeito desligado.
Até então eu não via isso como um problema, ou grande defeito, mas é sim. E foi aí que, assistindo o GNT – Alternativa Saúde, prestando atenção a reportagem, eu me dei conta!
Na infância eu já sofria por isso, pela minha dificuldade de concentração. E estudos dizem que a criança com Déficit de Atenção muitas vezes se sente isolada e segregada dos colegas, mas não entende por que é tão diferente. Fica perturbada com suas próprias incapacidades. Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola, no playground ou em casa, a criança hiperativa pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto-estima.
E, definitivamente, eu vou procurar ajuda médica! Eu acho que tenho esse problema!
Não é de hoje que eu sou “desligada”, que já levei muitos apelidos por esse jeito “dãrd” de ser.
Na escola, nossa, quanta dificuldade para fazer uma prova se algum colega batia o lápis na mesa, ou o pé, ou lá na rua, alguém gritava, um carro buzinava.
E no ensino médio me chamavam de “Pontinho Preto”. Não, não é pelos meus cabelos negros. Devido eu ser paradoxalmente desligada e antenada.
Sim, isso é possível em um ser apenas. Minhas colegas definiram este apelido partindo assim: se eu estivesse num quarto todo branco, sem móveis, sozinha, com roupas brancas, eu, ainda assim encontraria um “pontinho preto” na parede, no teto, no chão!
Parece piada? Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Pra mim isso é sério, seríssimo.
Voltando ao problema, fui além e me informei que isso é uma doença genética e também pode ocorrer devido negligência familiar.
Está tão na moda falar que quando a criança é muito arteira, agitada, cheia de energia, e por vezes curiosa demais, ela é hiperativa!
Há muita controvérsia sobre o assunto. Há especialistas que defendem o uso de medicamentos e outros que acham que o indivíduo deve aprender a lidar com ele sem a utilização de medicamentos, cabe a um profissional avaliar a situação.
É importante saber que o TDAH é um transtorno psiquiátrico que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como o baixo desempenho escolar e outros problemas de saúde mental.
Eu aprendi que preciso muito me concentrar, preciso de foco. Se não...
Existem momentos que intensificam minha agitação, ansiedade, meu tédio. Quase explodo! Porém, felizmente, há momentos em que eu me concentro, tento acalmar internamente essa inquietação, e descobri na leitura, e também na escrita, uma forma de relaxamento. Já fiz até reiki!
Uma vez comentaram que o que eu escrevo em meus artigos são para mim, ou seja, escrevo de certo forma como uma auto-afirmação de alguns problemas. E sim, também acho que é bem por aí.
Esta minha agitação, minha inquietude, minha mente inquieta e muito curiosa, desde que eu me conheço por gente, me induz a procurar respostas.
Fiz uma seleção de frases da Clarice Lispector que cabem muito bem aqui, já que o assunto é muito inquietante:
“ A palavra é o meu domínio sobre o mundo.”
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever.”
“Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim.”
“Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.”
“Eu não: quero é uma realidade inventada.”
“Ando de um lado para outro, dentro de mim.”
Enfim, todos temos defeitos. Todos temos inquietudes, e poucos tomam a coragem de expor, e se dão conta de que precisam de ajuda.
Cabe a cada um perceber, aceitar e tentar melhorar.
Amor e respeito é a chave de tudo.
Todos temos esquisitices peculiares. Cada um com suas manias, preferências, desejos, vontades. Cada um sabe seu limite de coragem e de covardia.
Finalizo este artigo com outra ótima frase da grande Clarice Lispector:
“E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar.”
*Jeanine de Moraes

A BUSCA DA FELICIDADE

O pensamento humano é uma grande incógnita. Um mistério.
Como bem diz Fernando Pessoa “o segredo da busca é o que não se acha”.
O mistério e a verdade de cada um é imperceptível aos olhos. Vai muito além da imagem.
A consciência e a reflexão são infinitamente maiores (e complexas) do que pensamos ser.
É olhar além do objeto. É ver o que não é mostrado.
Pode parecer o impossível, ou além da realidade.
Pode não ter claridade alguma. Por isso se chama mistério.
É preciso pensar no que, de fato, faz sentido.
Os pensamentos e as crenças formam o homem, porém são as suas atitudes as marcas perceptíveis.
A realidade enfrenta uma luta incessante com a imaginação e a fantasia.
Viver de incertezas é estar sempre em busca do conhecimento.
Cada novo dia é repleto de tantas experiências e oportunidades.
A única certeza (mortal) é o fim.
Tudo demais é incerteza. A beleza da dúvida. A curiosidade do novo, ou do velho.
Viver em busca de novas sensações, por vezes, pode ser arriscado. Mas o que seria da emoção sem o risco?
O risco de viver é simples demais. O óbvio é muito sem graça.
A graça da vida não é correr o risco dela, e sim, fazer de qualquer (simples) momento algo que valha a pena.
Busque na lembrança momentos importantes da sua vida. Com certeza estes pensamentos são determinantes para a formação dessa pessoa que és.
Foram as sensações vividas que ficaram registradas na memória.
Descobrir a vida é fantástico. A mente humana tem uma imensidão de oportunidades que fascinam!
A sua existência depende unicamente de si mesmo.
O infinito me surpreende!
O pensamento da ilusão vale de reflexão.
Creio que o mundo da imaginação é válido para a realidade.
Mas a vida é um eterno descobrimento!
Conhecer, provar, desvendar! Aprimorar-se!
Não é preciso mudar radicalmente, mas, sim, mudar em busca do melhor.
Do bem e do bom.
Dentro de cada um há um mundo desconhecido.
Aproveite a viagem que é a vida!
A felicidade está tão perto: a felicidade está dentro de nós mesmos.
Como diz o grande Mahatma Ghandi “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.”
* Jeanine de Moraes