QUEM VIVE DE PASSADO É MUSEU


O passado é o que passou. Temos que, para sermos o que somos hoje, termos passado por ele.
São os dias da nossa vida em outra época, com pessoas, lugares e experiências que são nossas referências de hoje.
Mesmo que hoje não sejamos nada parecidos com o que éramos antes, sempre resta a essência de tudo.
O tempo é necessário para registrar períodos, datas e fatos.
Todos os acontecimentos da vida seguem essa cronologia.
E tudo (ou quase tudo) muda. Que bom!
Vamos evoluir!
Nesse breve nascer, crescer e morrer é a vida.
Pessoas vão e vêm. Recordar o passado, rever fotos, vídeos, cartões (e quem lembra daqueles cadernos de recordações, e os questionários?) é bom demais.
Mas, o melhor ainda, é quando bate uma saudade boa.
Existem coisas – e pessoas – que “ufa!”, que fiquem lá no passado mesmo. Já passou, pronto!
Mesmo sendo uma frase clichê, vou usá-la: “o dia de hoje é um presente!”
Viver o presente é abrir o baú do passado e balancear, extrair o suco, jogando fora o bagaço, e saboreando a vida, e seus momentos que merecem recordar.
Os demais, não tão bons, também são de grande valia, e foram necessários para o hoje.
Então, chega de nostalgia e mãos à faxina!
É um trabalho duro: descartar parece ser um processo simples, mas não quando se trata de sentimento.
Mas, como em todo processo, é preciso ter meta.
E o que você quer? Vai montar um museu? Vale a pena guardar tantas tralhas?
Delete! Exclua! E abra espaço para coisas novas!
Mergulhar no passado (às vezes) se faz necessário. Saímos molhados, mas o alívio de tudo é pegar uma toalha, se secar e pronto.
Viva o hoje!
Hora de reciclar e renovar as lembranças e vivências.
*Jeanine de Moraes