EU SOU O AMOR


Sou aquele gesto, aquele afeto, aquele bem-estar, ou simplesmente não-estar...

Sou o sentido ligado à paz. Sou sensível, vivo intensamente, não tanto quanto deveria, mas sim: cada segundo em que existo!

Sou paz... sou alegria... sou tormento... sou dor!

E meu corpo responde, é algo incontrolável, como sofro!

Há vários tipos de amor? Já tive alguns, sim. Vários, variados... intensos? Recíprocos?

Até mesmo o sol, que transmite luz e calor, e a lua, na noite escura, que se sobressai entre as estrelas, são incomparáveis à energia do amor.

Nem a total escuridão, nada tem minha força.

Começa na leveza, aquela total paz espiritual, pois eu sou tanto quanto eu puder ser.

Sou capaz de tudo. Sou capaz de ser irracional... pois sou o amor!

Cada rumo que eu dou, cada instante, cada segundo, são tão intensos, porém jamais eternos.

Ai, como quisera que assim eu fosse.

Divido minha vida, por amor, e simplesmente sobrevivo.

A única certeza que tenho, é tristemente, o fim...

Todos amam, amam realmente?

Todos são capazes... então, por que fazer sofrer?

Talvez seja a ligação com o que passou, talvez a dor da lembrança, o medo de reviver?

Mágoas! A dor... do mal-amor?

Apenas não quero me perder!

Não foi pra isso que eu vim...

Quero agir, e posso ser feliz!

Apenas tenho a certeza do que sou: eu sou o louco amor! Esse doido amor!

Eu não quero que me proves o contrário.

Talvez seja ignorado, talvez seja incompreendido.

Mas o que eu sou? Algo em vão?

Solitário? Incompreendido?

Mas, por quê? O amor é simplesmente para ser sentido e vivido!

Se não, nada teria razão!

Então, seja...

Seja eu!

* Jeanine de Moraes