O RUMO QUE SEGUE A VIDA

Será que somos, mesmo, donos da nossa própria vida?
Os fatos acontecem porque “era pra acontecer”, eis o tal destino, ou foram as ações tomadas de acordo com as circunstâncias?
Quantas vezes as oportunidades aparecem, até batem a nossa porta, mas estamos dormindo, tomando banho, ou preocupados com outras coisas, que não percebemos que a vida está dando sinal?
O corpo também fala. São as dores, desconfortos, insônia ou vontade só de dormir.
Falta de interpretação, falta de tempo, falta de coragem...
E isso tudo é que faz muita falta quando os dias, meses e anos passam, e o que resta é a lembrança.
Pensar no que poderia ter acontecido é morrer aos poucos. É colocar o presente em coma induzido.
Recordar certos momentos podem ser benéficos, desde que se esteja consciente de que foram fatos que fizeram parte da história e é uma parte do passado, mesmo tendo intensidade no que se é hoje.
Recordar (bons acontecimentos) é viver.
Chorar sob o leite derramado é sofrer outra vez.
Como dizia aquela canção de John Lennon: “A vida é aquilo que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.”
Um dia tudo passará, inclusive as oportunidades, os sonhos... e a vida acaba.
Para algo não ser em vão é preciso fazer sentido. E por mais simples que seja, seja intenso e faça valer a pena.
Ser protagonista, coadjuvante ou viver em modo automático?
Somente você sabe essa resposta, e também sabe qual o significado da sua vida.
E se... e se... Era pra ser? Não podemos viver assim. Nem colocar a culpa no outro.
Seja com quem for, mesmo que sofrendo, aprendemos a nos conhecer. Seja na alegria ou na dor, todas as pessoas que estão em nossa vida são oportunidades. Cabe entendê-las.
Chega de lamúrias, coitadices, queixumes e vitimização.
Nada é em vão. São as experiências, boas ou ruins, que nos tornam melhores ou piores.
Quem decide o rumo que segue sua vida é apenas você.
*Jeanine de Moraes