A
vida nos cobra demais, ou somos nós que permitimos que nos influenciem tanto?
Quando
somos crianças queremos crescer. Festejamos os aniversários, cada ano “mais
grandes”.
A
maioria das meninas sonha com os 15 anos, e os meninos em fazer 18 e tirar a
carteira de motorista.
Passamos
anos dentro da escola e chega o momento de sair do casulo e decidir o que eu
quero ser quando crescer.
Acabou
a moleza, e o que fazer no ensino médio? Curso técnico, preparar-se para o
vestibular? E lá pelos 17 anos, concluindo essa fase, precisamos decidir o
futuro.
E
o que é o futuro?
Hoje,
o teu presente é o que tu sonhava lá naquela época?
Profissão,
ter um emprego pra pagar as contas, viajar, morar fora, viver na saia da mamãe,
casar ou comprar uma bicicleta?
Ter
um filho? Ou dois? Ou não ter? Quem sabe um gato, ou um cachorro?
A vida não segue roteiro.
Surpresas (boas e ruins) acontecem toda hora.
E
quando tudo parece estar no teu controle... BOOOM!!! Algo acontece.
E
quem sou eu?
Eu sou todas as experiências, as
dores e os amores.
Sou o que eu fui e sou o que eu
serei.
Sou um turbilhão de emoções.
Sou ventania, sou furacão e sou uma
suave brisa.
Sou
um ser em eterno aprendizado, vivendo nessa montanha-russa.
Que
bom, pelo menos não estou parada!
Finalizo
com um trecho da música “1º de julho” que Renato Russo fez para homenagear
Cássia Eller, o título é a data de nascimento do filho de sua amiga:
“Sou
fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou
minha mãe e minha filha,
Minha
irmã, minha menina.
Mas
sou minha, só minha e não de quem quiser.
Sou
Deus, tua deusa, meu amor.”
*Jeanine
de Moraes
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