“Cada vida afeta a outra, e a outra afeta a seguinte, e o mundo está
cheio de histórias, mas todas as histórias são uma só.”
Este singelo pensamento de Micht Albom descreve, em poucas palavras,
como uma história precisa de personagens, e estes, por sua vez, precisam de
outros para que, de fato, faça sentido.
Toda história de amor que se preze tem o protagonista (a mocinha), o
coadjuvante (o mocinho), os demais personagens (os amigos, vizinhos, colegas de
trabalho, parentes...) que enriquecem a história, e por fim, o antagonista, que
é o malvado, ou malvada.
Esse “malvado” nem sempre é uma pessoa má. Ele pode ser o protagonista
de outra história, só que esse cara não aceita que a sua história, com essa tal
mocinha em questão, tenha tido um fim.
Ou seja, “cada vida afeta a outra vida, que afeta outra...” e por aí
vai.
O amor não avisa. “Olha, te prepara, estou a caminho”.
O amor não tem hora, nem dia para acontecer.
As loiras são minhas preferidas. Nunca me interessei por morenas.
Traços marcantes, olhar cativante. E o charme dos negros?
Atitude, postura e elegância são características atraentes. Não precisa
ser um Deus Grego, mas não pode faltar bom humor, nem bom senso...
Pra amar é preciso bater o olho, tocar, sentir o cheiro, adorar o jeito
de sorrir... Nem sempre! O amor é maluco, isso sim! E as paixões virtuais? Já
dizia Luís Vaz de Camões “O amor é fogo que arde sem se ver...”. E ele nem
viveu essa era tecnológica virtual, não tinha MSN, Skype, nem Facebook, e vejam
só...
Mas o amor é assim... Quando menos se espera, quando não se procura,
mesmo não havendo a menor intenção... Acontece!
E nos tira o sono. Nos tira o apetite, faz suar frio, sentir borboletas
no estômago... Faz a gente voltar aos 16 anos!
Acredito que é o amor que move o mundo. Sem amor a vida não tem graça.
Amar é fazer o bem, sem esperar retorno. Amor se dá de graça. Não tem
preço.
Demonstrar amor é desejar um ótimo dia! É dar um abraço. Dar atenção,
apoio. Dar bronca. Amar é sentir tesão, é dar prazer! É reciprocidade.
Amar também é não dormir, cuidando da febre de 39°C. É dividir as
contas. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na
pobreza.
O principal do amor creio que não é simplesmente declará-lo
diariamente. É, sim, agir.
O amor se sente! O amor se vive! E de repente ele chega quando a gente
menos espera.
* Jeanine de Moraes
2 comentários:
Meu Deus, que Amor de texto para iniciar a semana útil!!!!
Que bom que trouxe para o blog.
Não por acaso, a última frase que li, antes de pausar a leitura do livro de Cristina Comencini(ontem), diz:
"La vita è tante piccole vite tutte insieme" (L'Illusione del Bene, p. 82)
Simples assim, pena que se complica.
Com amor, um abraço.
Lamour... é difícil de explicar, é difícil de sentir, é difícil não sentir... dizem que o amor não é complicado, nós que o complicamos, eu acho que amor é doação, 200% de doação e muita, muita transpiração.
Love you allways =]
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