Apesar da escravidão do relógio, sempre chega o tempo de darmos um tempo ao nosso, tão valioso: tempo.
Com
o tempo vamos aprendendo que ganhamos muito mais calados e ouvintes.
Quando
jovens temos todo o tempo do mundo, mas pouca maturidade, e certa rebeldia, que
não nos permite valorizar a importância deste.
Quando
adultos, trabalha-se (e nos ocupamos) tanto, que o tempo voa.
Quando
idosos, o tempo de cada dia é de fato um presente, que pode ser o último.
Quem
viveu melhor o seu tempo?
Não
há uma única resposta.
Mesmo
que a vida pareça tão repetitiva, ainda somos os mesmos? Ainda somos os mesmos,
e vivemos como os nossos pais? Grande Elis Regina nos questiona.
Nascer,
crescer, namorar, amar, odiar, casar, procriar, estudar, trabalhar, descansar, viajar,
relaxar, construir, reformar, rasgar, costurar, rir, chorar, brigar, perdoar,
sonhar, realizar, viver e morrer.
Nem
sempre a vida nos proporciona as melhores opções, ou fazemos as melhores
escolhas.
Há
o tempo de plantar. Mas plante o que gostas, e o que esperas colher. Nem sempre
dará bons frutos, nem sempre o tempo ajudará.
É
preciso muito cuidado. É preciso zelo, atenção e valorizar esse tempo
despendido.
A
grama do vizinho parece tão mais bonita que a sua?
Então,
aproveite o seu tempo e trate de cuidar do seu jardim.
A
única certeza é que é de que o seu (o meu e o do vizinho) tempo acabará.
Viva!
Tenha coragem de consertar os erros. Assuma seus problemas. Pois a vida não se
mede por quanto tempo você respirou, e sim, pelas vezes que você perdeu o ar!
Coisas
de valor, rasgadas com o tempo, merecem serem costuradas. Quem sabe customizadas?
Você
poderá comprar algo novo, mas terá o mesmo valor?
*Jeanine de
Moraes
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