POSSO FALAR ?


Tem quem converse sozinho, mas que não assume. 
Há aqueles que somente conseguem falar, desabafar, dialogar, enfim, se comunicar, à frente de um computador.
O telefone já foi o principal auxiliar daqueles que, ao vivo, cara a cara, não conseguem se expressar. Hoje em dia temos a internet para facilitar mais ainda a comunicação.
Pessoas comunicativas, para não surtarem, precisam ter uma “válvula de escape”.
Se bem que, talvez, soltar o verbo seja um surto. Pode ser.
Também é preciso ter uma noção do que falar, para não fazer dos ouvidos (ou olhos) alheios de penico.
Sou da teoria "Jeanineana" (oi?) que o que importa mesmo é expor, colocar pra fora, exteriorizar... e, quem sabe, até “exorcizar” para sentir-se bem.
Não importa o assunto. O diálogo – um falante e um ouvinte e vice-versa – com quem se confia, claro, é muito bom. Não é bom, é ótimo.
Escrever também faz muito bem. Ter um leitor, melhor ainda. Um leitor crítico e participativo, bingo!
Creio que a comunicação seja uma forma de sobrevivência. “Quem não se comunica, se trumbica”, esse era o título de um livro de Língua Portuguesa da minha mãe. Ela nasceu em 1960, então essa expressão não é muito atual, mas dá pra entender que quem não se comunica, se complica, “morou, brasa?”.
Hoje em dia as palavras publicadas em redes sociais estão em alta. Aliás, é uma exposição exagerada, uma vitrine. A liberdade de publicação do que se quer expor, sejam palavras ou imagens.
As mídias sociais estão a todo vapor. Questiono-me como vai ser daqui a 5 ou 10 anos.
Mas, hoje em dia, ainda há aqueles que não tem tanta facilidade, habilidade, inspiração, vontade, tempo ou saco para o mundo virtual.
Claro que conversar – ao vivo e a cores - é melhor, mil vezes melhor. Mas aí é outro tema, que não vou estender aqui.
Pra mim é muito importante a comunicação, e eu gosto muito de me comunicar. Tagarela convicta, falo demais, penso demais, devaneio demais, “piro” demais. Quem sabe está no sangue? Dizem que fruta não cai longe do pé? Pode ser uma característica genética.
Bom mesmo é diálogo com um amigo, mas claro que nem sempre é possível quando queremos ou precisamos.
Por isso, sou praticante do “não guarde pra si”. Se conseguires fazer isso, sem se sentir mal, por favor, me conta!
Eu preciso “colocar pra fora”, preciso dialogar, nem que seja numa conversa comigo mesma.
Eu adoro o contato virtual, assim como sou adepta de minhas anotações à caneta em agenda, caderno, bloquinho...
Cada louco com sua mania.
Não importa a forma, o que vale é sentir-se bem, mais leve, para poder falar, refletir e dialogar com os pensamentos.
Se falar sozinha é coisa de maluca, então eu sou maluca. E daí?
Cada um com sua “válvula de escape”. O importante é não explodir. BUMMMMMM!
Se ninguém ler, ou curtir, tudo bem. Ao menos pra mim já fez bem.
Pronto, falei.
*Jeanine de Moraes

2 comentários:

Anônimo disse...

Então tu deste uma lida nas papagaiagens la do blog, é? Prefiro ler coisas saídas diretamente da cabeça do blogueiro em vez de entrevistas, mas é um vício do ofício!
Gostei do Keep Calm and Bla Bla Bla!

Cris Martins disse...

às vezes fala-se sozinha pq o outro não está (hahahaha)... ainda bem que não me xingou... mas sobre a exposição em redes sociais estou a fazer um artigo... vamos ver se sai... Jeanine tagarela? Capazzzzzzzzzzz!!! Caluniaaaaaaaaaa!!!