SEXO

Não seja hipócrita. Você começou lendo este texto porque pensou que “por aí vem sacanagem”, não é?
Sejamos francos: sexo é bom demais!
Sexo não faz só bem pra pele, faz bem pro corpo e pra alma.
Não falo daquele papai-e-mamãe, que mais parece feijão-com-arroz. Nada contra, eu não vivo sem feijão, nem arroz, mas quero falar é de sexo, para, digamos, valer a pena, mesmo.
Falo daquele fora do “básico”.
Tesão de arrepiar, ficar sem ar, suar, sentir frio e calor na barriga, ou então, as famosas borboletas no estômago! Uau!
Sexo tem que ser como café: bem quente! Hum, tem que ter cheiro bom... hum, tem que ser saboroso. Ai que delícia!
Não estou desvalorizando o sexo “não tô fazendo nada, você também, que tal...”, pois, ter opções como, se não rolar hoje, rola amanhã depois da novela, depois da janta e de colocar as crianças pra dormir. Pois o cônjuge existe ali, diariamente, é uma boa.
Boa? Que tédio!
Bom mesmo é surpreender.
Bom mesmo é, desculpe a frase clichê, mas bom mesmo é “fazer a diferença”.
Não há limites quando o assunto é prazer.
Bom, até que há os limites do seu corpo, mas, principalmente, os limites dentro de sua cabeça.
Sabe aquela pessoa chata, mau humorada, que lembra o Hardy (aquela hiena depressiva do desenho animado, com sua famosa frase “ó céus, óh vida, óh azar”) ? Sim. Até ela, se tiver aquele momento de prazer ma-ra-vi-lho-so, podes crer, no dia seguinte estará radiante, e até dará, logo de manhã cedo, um bom dia muito, mas muito sorridente!
É, a pessoa mal amada, diga-se aqui, mal comida, sofre!
É como ir ao shopping, provar aquela roupa linda que parece que foi feita exclusivamente pra ti, e não comprá-la! Por quê? Porque não havia crédito no cartão, ou nem um real no bolso.
Assim pode acontecer: o sexo começa, vai ficando bom, esquentando e quando vai, vai, vai... bah! Acabou o limite do cartão de crédito!
Tem um comercial de telefone celular que fala em troca de chip, ou seja, trocar o chip do marido.
Sem desdenhar o meu marido – que é um legítimo dono-de-casa de mão cheia - mas ah, como eu queria um assim como o do comercial: que faça massagem, vá as compras sem reclamar, faça manicure, cozinhe, troque fraldas, goste de poesia, curta um romance... Alguém sabe onde tem à venda?
E olha que hoje se pode ter um chip de cada operadora, heim...
Por mais que nos preocupemos com o corpo, e como a maioria das pessoas não vive em academias, faz lipos e plásticas, precisamos aceitar que aquela barriguinha é de menos. E o tamanho, de fato, não importa? O importante é o desempenho?
Ok, um peitão, um bundão, um pernão tem seu valor. Mas o charme, o olhar, o cheiro, o beijo com certeza tem a mesma, ou maior importância.
E, cá entre nós, o tamanho do amiguinho ou amigão, faz grande (ou pequena) diferença?
Tamanho impressiona, claro! Um belo par de peitões também impressiona, mas e aquelas que não são providas de uma farta “comissão de frente”?
O que importa é o envolvimento, o toque, a “pegada”.
A vida precisa de tesão. Sem tesão, sem emoção, sem paixão a vida fica sem graça.
Sejamos boazinhas e boazudas!
Sentir, dar, receber, proporcionar, enlouquecer, viver intensamente é bom demais... é vital!
*Jeanine de Moraes

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